O Exame tem novo aparelho de Ressonância Magnética

O novo aparelho de Ressonância Magnética do Exame gera imagens de alta definição com maior conforto e menos tempo de realização dos exames
O Exame tem novo aparelho de Ressonância Magnética

A Ressonância Magnética (RM) é um método de exame por imagem que permite visualizar diversas partes do corpo com mais exatidão. A técnica serve para a análise de doenças cardiológicas, neurológicas, cervicais, ortopédicas, abdominais, além do diagnóstico de câncer, fraturas e indicações de infarto. Este procedimento disponibiliza imagens de alta definição feitas de forma mais célere e com informações precisas dos órgãos internos do paciente. Esta realidade está disponível no Exame por meio do aparelho Signa Pioneer de 3 teslas.

O equipamento agora é oferecido à população do Distrito Federal pelo Laboratório Exame na Mega Unidade Asa Sul. A novidade torna ainda mais completo o serviço de diagnóstico por imagem da marca, que é pioneira no mercado de medicina diagnóstica da capital. O equipamento possui um campo magnético com o dobro da intensidade dos convencionais.

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Segundo o Dr. Gleidson Viana, diretor médico de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Laboratório Exame, o campo magnético de maior intensidade permite o aumento da resolução das imagens, garante mais conforto aos pacientes no momento do exame, pois o tempo de realização do procedimento diminui. “Além disso, o aparelho possui redução de ruído sonoro, gerando exames mais silenciosos. Todos os atributos do equipamento representam o que há de melhor e mais avançado no mercado”, explica.

A Ressonância Magnética tem aplicação em várias especialidades médicas, como, por exemplo, no diagnóstico de doenças neurológicas, ortopédicas, reumatológicas, cardiovasculares, bem como de alterações em diversos órgãos abdominais, torácicos e da cabeça e do pescoço.

Diferencial do novo aparelho de ressonância magnética

O especialista destaca que a nova RM é uma máquina fechada, com abertura mais ampla do que a de 1.5 teslas e que a mesa de exame suporta até 230 quilos. “Essas características possibilitam aumento da capacidade de atendimento, pois mais pacientes serão beneficiados por essa tecnologia”, conta o médico.

Outro ponto forte da novidade, de acordo com Viana, é a elastografia por ressonância magnética. Trata-se de uma técnica que mede o grau de rigidez do fígado (que se altera em doenças crônicas), possibilitando a detecção não-invasiva de fibrose hepática.

 

Imagem do exame de ressonância

Agora o Exame dispõe de cinco equipamentos de RM nas três Mega Unidades localizadas na Asa Sul, Asa Norte e Taguatinga. “A ampliação do número de aparelhos disponíveis resulta em mais comodidade aos pacientes, pois contam com maior facilidade de agendamento dos procedimentos de imagem”, enfatiza Viana.

Outra inovação em exames de imagem do laboratório é o mamógrafo digital com tomossíntese que avalia a mama tridimensionalmente com uma capacidade superior de detecção de câncer de mama em até 30%. A técnica possibilita visualizar tumores pequenos que ficam escondidos pelas estruturas mamárias e a detecção de pequenas lesões.

O Exame também disponibiliza a tomografia computadorizada com aparelhos com tecnologia de ponta nas Mega Unidades da Asa Norte e Taguatinga e procedimentos de ultrassonografia e densitometria óssea.

Atualmente, 9 unidades oferecem exames de diagnósticos por imagem e, deste total, três são Unidades Mega (Asa Sul, Asa Norte e Taguatinga) que oferecem horário de atendimento diferenciado e todos os serviços oferecidos pelo Laboratório Exame em uma mesma unidade. Todos os procedimentos de imagem devem ser previamente agendados pelo Atendimento ao Cliente no (61) 4004-3883.
 

Estudo sobre a eficácia da ressonância magnética

Estudo publicado no The New England Journal of Medicine, aponta que a Ressonância Magnética aumenta a eficácia de se diagnosticar o câncer de próstata clinicamente significativo (aquele que merece tratamento ativo). Este método avançado para o diagnóstico se mostra mais preciso que as estratégias convencionais (como o exame de PSA e toque retal), pois reduz a necessidade de biópsia em homens que tiveram o laudo normal ou pouco suspeito. Pois este resultado, na maioria das vezes, representa baixa evidência de tumor, ou mesmo lesões ditas ‘clinicamente insignificantes’, com as quais os pacientes não precisarão se preocupar num futuro próximo devido ao seu crescimento indolente (lento e que, na maioria dos casos, não necessita de tratamento).

A pesquisa foi realizada em 35 centros na Europa e EUA, com 500 homens, sendo que 252 deles foram encaminhados para a realização de uma Ressonância Magnética, enquanto 248 receberam a indicação direta de biópsia padrão. Tumores de alto grau foram identificados, respectivamente, em 38% dos pacientes que realizaram a ressonância magnética e em 26% dos pacientes que realizaram a biópsia padrão. Ao analisar esse dado, o radiologista Leonardo Kayat Bittencourt, da Clínica de Diagnóstico por Imagem (CDPI), comenta que os autores evidenciaram que, além de evitar muitos casos de biópsias desnecessárias, a ressonância magnética se mostrou sobretudo mais eficaz ao diagnosticar quais pacientes que, de fato, irão precisar de um tratamento.

Nas diretrizes atuais, a primeira suspeita de câncer de próstata deve aparecer durante os exames de rotina com o urologista, seja no toque retal ou na dosagem de PSA. Os homens que apresentam esta suspeita são encaminhados para biópsia guiada por ultrassonografia que retira em torno de 10 a 12 fragmentos para serem analisados. Já com a inclusão da Ressonância Magnética para o diagnóstico, os pacientes terão ganho significativo ao não precisarem se indispor a um exame desnecessariamente em caso de resultado negativo à ressonância. Enquanto os homens diagnosticados com o tumor terão maior acurácia de diagnóstico em uma biópsia guiada em caso de achado suspeito no exame.

Para os casos de grau avançado do tumor, a biópsia retira em torno de quatro fragmentos de tecido para análise, já que a ressonância permite precisão para realização do exame no local da doença. Vale ressaltar que a ressonância magnética não substituirá a biópsia e, sim, tem a proposta de melhor direcionar os casos que necessitam desse procedimento. A biópsia é essencial para encaminhar o paciente para o tratamento mais adequado, bem como, para o médico afirmar o grau de desenvolvimento e agressividade do câncer.

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