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Autor: Dra. Adriana Campaner
Revisor: Dr. Cezar Riche
ISTs são infecções transmitidas pela via sexual. Sabe-se que mais de 30 bactérias, vírus e parasitas diferentes podem ser transmitidos na hora da relação.
Diversas ISTs não apresentam sintomas, já outras podem ocasionar indícios específicos.
Manter os exames em dia e os cuidados na hora de se relacionar, são maneiras fundamentais de prevenir doenças.
O que são as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs)?
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), antigamente chamadas de Doenças Sexualmente Transmissíveis, são definidas por qualquer infecção que é transmitida pela genitália no momento da relação sexual.
Essas infecções podem ter uma transmissão mais fácil e outras apresentam uma taxa de infecção bem menor, não sendo em todos os casos que a pessoa irá adoecer.
Quais as ISTs mais comuns?
As principais ISTs são:
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Sífilis;
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Cancro mole;
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Herpes;
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Donovanose;
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Linfogranuloma venéreo;
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HPV;
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Herpes;
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Clamídia - infecção nas trompas;
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Gonorreia;
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HIV;
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Hepatites B e C.
Qual a causa das ISTs?
Causas das infecções bacterianas: Sífilis, transmitida pela Treponema pallidum; Gonorreia, causada pela Neisseria gonorrhoeae; Clamídia, pela Chlamydia trachomatis.
Sobre as menos comuns, podemos citar: Cancro mole, causada pela Haemophilus ducreyi e a Donovanose, pela Klebsiella granulomatis.
Todas podem ser tratadas com o uso de antibióticos específicos.
Além dessas, temos as infecções virais, que só podem ser destruídas pelo próprio organismo. Dentre elas, as mais comuns são: HPV (Papilomavírus Humano); Herpes genital, Hepatites B e C e o HIV.
Quais os sintomas das ISTs mais comuns?
Há algumas maneiras de se suspeitar de uma IST.
Geralmente o primeiro sintoma importante é o aparecimento de úlceras genitais, que são como aftas maiores. Elas podem ser causadas pela sífilis, cancro mole, herpes e donovanose.
Uma segunda queixa é o aparecimento de bolinhas ou verrugas que podem sugerir infecção por HPV.
Outro sintoma frequente é o corrimento genital. Muitas vezes esse sinal não é causado por ISTs, por exemplo a candidíase que é uma condição da própria pessoa. Mas alguns desses corrimentos podem sim indicar infecção, como é o caso da clamídia e gonorreia.
Grande parte das infecções transmissíveis são assintomáticas e as vezes a paciente pode ter alguma dessas doenças citadas e não perceber. Por isso, o essencial é que todas as mulheres frequentem o ginecologista anualmente para realizar exames de check-up capazes de rastrear e diagnosticar infecções.
Separando por infecções, os sintomas mais comuns delas são:
HPV
Geralmente a infecção por HPV é assintomática. É uma doença que pode se manter latente por meses ou anos sem manifestar quaisquer sinais ou com manifestações subclínicas, com lesões que não são visíveis a olho nu.
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Lesões clínicas: são verrugas na região genital ou do ânus. Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou elevadas. Normalmente são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.
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Lesões subclínicas: esses tipos de lesões podem ser causados por tipos de HPV de baixo e alto risco para o desenvolvimento do câncer. Não são visíveis a olho nu e podem aparecer nos mesmos locais das lesões clínicas.
Herpes Genital
Os indícios incluem dor, coceira e pequenas feridas que formam úlceras e crostas.
Gonorreia
Também pode ser assintomática em diversos casos.
Alguns pacientes acometidos relatam dor ao urinar e corrimento anormal do pênis ou da vagina.
Hepatite
Sintomas da hepatite B: cansaço; tontura; enjoo e/ou vômitos; febre e dor abdominal.
Sintomas da hepatite C: mal-estar; náuseas e vômitos; perda de apetite; icterícia; inchaço; dor local no abdome; febre e cansaço.
HIV
O vírus HIV costuma ser assintomático e só apresenta sintomas quando já evoluiu para Aids.
Os sinais que podem indicar a doença são febre, sudorese noturna, infecções recorrentes, perda de peso e fadiga.
Sífilis
Os principais sintomas são úlceras genitais que costumam ser indolores. Geralmente outros sinais não são notados.
ISTs: como diagnosticar?
Para diagnosticar uma IST, são feitas análises clínicas dos sintomas, além de fazer uma averiguação detalhada sobre o histórico de relações que podem indicar riscos para infecções.
O médico responsável deverá solicitar exames genitais, como o Papanicolau, Colposcopia, exame de sangue e de biologia molecular (PCR), capazes de identificar a presença de ISTs.
Como prevenir as ISTs?
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Em relação a prevenção, é necessário:
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Manter hábitos saudáveis, uma vez que quanto melhor a imunidade, menos chances de contrair doenças;
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Escolher bem seus parceiros;
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Usar sempre preservativos já no início da relação;
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Se vacinar contra o HPV e Hepatite;
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Fazer exames periódicos;
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Em caso de suspeita, procurar um profissional o quanto antes.